
O equatoriano Sornoza foi expulso da partida entre Fluminense e Portuguesa, pela terceira rodada da Taça Guanabara, o que originou a denúncia da Procuradoria do TJD-RJ. O meia tricolor foi julgado pela Quinta Comissão Disciplinar, nesta segunda-feira (19), que suspendeu o atleta em um jogo, já cumprido em automática. No mesmo duelo, a Lusa demorou a voltar do intervalo e acabou multada em R$ 900.
De acordo com a súmula, o meia tricolor acertou a mão no rosto do adversário, recebendo o segundo cartão amarelo aos 45 minutos da etapa final. Sornoza foi enquadrado no artigo 250 do CBJD, por “praticar ato desleal ou hostil”. O procurador, Dr. João Marcelo Sant’anna, pediu a reclassificação para o artigo 254, mas, com empate de votos, a denúncia foi mantida nos termos do artigo 250.
A Portuguesa atrasou o reinício do jogo em três minutos, ao demorar a apresentar a equipe após o intervalo. O clube foi incurso no artigo 206 do CBJD, que fala em “dar causa ao atraso do início da realização de partida, prova ou equivalente, ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida”.
A defesa do jogador, feita pelo advogado Lucas Maleval, sustentou que não havia motivos para uma pena excessiva, uma vez que o próprio árbitro, vendo o lance, optou apenas pelo cartão amarelo. Por maioria de votos, Sornoza pegou um jogo, que já cumpriu em automática, ficando assim liberado para enfrentar o Bangu, nesta quarta-feira (21), pela Taça Rio. A Lusa foi multada em R$ 900, R$ 300 por minuto de atraso.
América x Goytacaz – Campeonato Carioca Série A Profissional – 27 de janeiro
Felipe Venturin, preparador físico do América, se exaltou durante a partida e acabou expulso de forma direta aos 83 minutos. De acordo com o depoimento do assistente Ricardo Nogueira, o profissional protestou durante todo o segundo tempo, quando passou dos limites.
– Ele estava uns sete metros atrás de mim. Ele já vinha reclamando muito durante todo o segundo tempo. A gente escuta muitas coisas e vai administrando conforme o jogo vai procedendo. Eu estava focado na linha de impedimento e, após um escanteio do América, ele virou para mim e perguntou se eu estava cego e sugerindo que eu estivesse sendo malicioso. Ainda me chamou de babaca e moleque. Levantei a bandeira, chamei o árbitro e falei para tirar ele, porque me ofendeu – relatou o árbitro auxiliar.
O preparador físico foi denunciado no artigo 258 II do CBJD, que fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva: desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
A Procuradoria pediu a desclassificação para o artigo 243-F, por entender que houve ofensa ao assistente, porém, por maioria de votos, a solicitação não foi acolhida. Assim, Felipe Venturini acabou suspenso em dois jogos, por maioria de votos, nos termos do artigo 258.
Resende x América – Campeonato Carioca Série A Profissional – 20 de janeiro
Após o término da partida válida pela primeira rodada do Grupo X, dois torcedores do América, devidamente uniformizados, invadiram o local destinado à torcida do Resende e cuspiram na equipe de arbitragem, quando a mesma se dirigia ao vestiário. Desta forma, os clubes foram incursos no artigo 213 do CBJD, onde fala em “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir”.
As duas defesas, após apresentação de prova de vídeo do Resende, sustentaram que os árbitros deixaram o campo de jogo por um local inapropriado, uma vez que a saída era outra, a mesma pelo qual eles entraram.
O relator, Dr. Luiz Felipe Neves, elogiou as defesas, mas disse que não conseguiriam ilidir a súmula quanto à presença dos torcedores do América na arquibancada do Resende, o que caracterizou desordem. Com empate de votos, os clubes foram multados em R$ 350.
Bonsucesso x Resende – Campeonato Carioca Série A Profissional – 27 de janeiro
O auxiliar técnico do Bonsucesso, Maximiliano de Oliveira, foi punido em um jogo, por maioria de votos. O profissional se dirigiu à equipe de arbitragem ao término da partida, no centro de campo, e proferiu as seguintes palavras: “vocês f. a gente. C., não é possível que não viu”, sendo contido pelos companheiros da comissão técnica e por jogadores. Maximiliano foi denunciado no artigo 258, §2º, II do CBJD.
Macaé x Portuguesa – Taça Guanabara Série A Profissional – 28 de janeiro
Aos 21 minutos da etapa final, Willean Willemen, do Macaé, recebeu o segundo amarelo por atingir com o braço as costas do adversário, frustrando um ataque promissor da portuguesa. Incurso no artigo 250 do CBJD, Willean pegou um jogo convertido em advertência.
Madureira x Boavista – Taça Guanabara Série A Profissional – 23 de janeiro
Expulso aos 43 minutos do primeiro tempo, por reclamar acintosamente após anulação de um gol a favor do Boavista, Wagner Duarte, auxiliar técnico da equipe de Saquarema, foi suspenso em uma partida, por unanimidade de votos.
Segundo a súmula, Wagner xingou o árbitro dizendo: “vai tomar no c., não foi impedimento”. O auxiliar respondeu pelo artigo 258, §2º, II do CBJD.
Elise Duque/Assessoria TJD-RJ