A Terceira Comissão Disciplinar julgou na noite desta quarta-feira (26) o Tigres, por uma confusão generalizada, e as expulsões dos atletas sub-20, Juan Phelipe e Magé. Os auditores decidiram, por maioria, punir o primeiro jogador em seis jogos, apenar o segundo em três partidas e, por unanimidade, multar o Tigres em R$ 13 mil. Os jogadores responderam pelos atos cometidos na duelo com o Vasco da Gama, pela 14ª rodada da Taça Guanabara.
O julgamento dos jogadores Bruno Silva e Marcelo, do Botafogo, foi adiado.
Juan Phelipe recebeu o cartão vermelho direto por ofender a árbitra assistente Michele Cristina. O jogador foi denunciado nos artigos 243-F e 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”, com pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de uma a seis partidas, e “praticar agressão física durante a partida”, com pena de suspensão de quatro a 12 jogos, respectivamente.
Os auditores decidiram por desclassificar os dois artigos para o 258, onde diz “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”, que tem como punição o gancho de um a seis jogos. No primeiro, Juan foi punido em duas partidas e no segundo em quatro, em um total de seis.
Magé recebeu o segundo amarelo por segurar o adversário que ia em direção a área do Tigres. Após a expulsão, o jogador demorou a sair de campo e xingou a arbitragem. Pela infração, Magé respondeu duplamente pelo artigo 258 do CBJD e foi punido em três jogos.
Ao final da partida, torcedores do Tigres invadiram o campo de jogo e foram em direção à equipe de arbitragem e ao jogador do Vasco, Matheus Vidal, precisando da intervenção da polícia. Em seguida, outras pessoas que assistiam ao evento também entraram no gramado e a confusão ficou generalizada. Com isso o Tigres também foi denunciado. Respondeu pelo artigo 213 do CBJD por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir”, onde a pena é multa de R$ 100 a R$ 100 mil, tendo ficado para o Tigres o valor de R$ 13 mil
Outros processos
Bangu x Botafogo – Taça Rio – 26 de abril
O árbitro Alexandre Vargas Tavares foi denunciado no artigo 266 do CBJD, por “deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado”. A pena é suspensão de 30 a 370 dias, cumulada ou não com multa, de R$ 100 a R$ 1 mil reais. Punido com um jogo convertido em advertência.
Greminho x Bela Vistal – Campeonato Amador da Capital sub-17 – 1º de abril
Daniel Lima de Castro, do Greminho, respondeu pelo artigo 258 do CBJD e, por maioria, foi punido em um jogo.
Colônia x Gardênia Azul – Campeonato Amador da Capital sub-17 – 8 de abril
Gabriel Amorim, do Gardênia Azul, respondeu pelo artigo 254 § 1º II do CBJD: “praticar jogada violenta; a atuação temerária ou imprudente na disputa da jogada, ainda que sem a intenção de causar dano ao adversário.” Previsão de pena de uma a seis partidas. Os auditores decidiram, por maioria, punir em uma partida.